"V. int. 1. Sustentar-se ou mover-se no ar por meio de asas ou de aeronaves. 2. Ir pelo ar com grande rapidez. Elevar-se em pensamento; ter concepções sublimes ou elevadas. " Aurélio
Então é assim que quero que o mundo conheça minhas palavras. Como num vôo, movendo-se, as vezes rápidas e desparadas, outras vezes lentamente, em valsa. Com alvo e deciciva ou sem direção como uma bala perdida. Uma migração de palavras chegando a qualquer espaço do planeta onde podem repousar cansadas sobre olhos de um leitor que me entenda.
Escrever é sempre tão solitário, que a idéia de ter assas me animaria pelo fato de poder pousar sobre o ombro de cada leitor e entender seus semblantes que me encorajassem a continuar ou parar pela primeira linha.
O caminho das palavras nem sempre é o mais fácil, mas sem dúvida é o mais prazeroso e é a elas que dedicominha veneração.
Porque sem elas, não existe dialogo. E o diálogo é a maior conquista de um escritor solitário, que pensa no meio da madrugada, que rosto será encontrado do outro lado da tela. Só as palavras podem dizer.
E agora que escrevo as primeiras linhas do meu blogg começo a fazer parte do grandioso processo. Processo de troca que alimenta. Esfomeados por palavras a toda hora do dia...
